OIA PRO AUDIOVISUAL - Cinema

 O jornalista italiano Ricciotto Canudo, em 1911, deu ao cinema a denominação de sétima arte, pois sintetizava as seis artes precedentes: teatro, música, poesia, pintura, escultura e dança. O cinema fundiu essas artes no que o mestre de cinema Sergei Eisenstein chamou de "visualização poética". 
Uma arte nova  com mais ou menos 100 anos... o cinema ainda tem um longo caminho a ser traçado...

ABAIXO vídeo elaborado por estudantes que falam bem sobre a ORIGEM e HISTÓRIA DO CINEMA, teça comentários depois de assisti-los..

A ORIGEM DO CINEMA

A ORIGEM DO CINEMA - Arte de Sombras   assista aos vídeos 





O homem sempre buscou registrar o movimento. O desenho e a pintura foram as primeiras narrativas feitas através de figuras. O jogo de sombras do teatro chinês é considerado o pontapé inicial para o cinema. Já a câmara escura e a lanterna mágica são os primeiros passos da ciência ótica em direção a produção cinematográfica.



Jogos de sombras – Surge na China, por volta de 5.000 a.C. É a projeção, sobre paredes ou telas de linho, de figuras humanas, animais ou objetos recortados e manipulados. O operador narra a ação, quase sempre envolvendo príncipes, guerreiros e dragões.



Câmara escura – Seu princípio é enunciado por Leonardo da  Vinci, no século XV. O invento é desenvolvido pelo físico napolitano Giambattista Della Porta, no século XVI, que projeta uma caixa fechada, com um pequeno orifício coberto por uma lente. Através dele penetram e se cruzam os raios refletidos pelos objetos exteriores. A imagem, invertida, inscreve-se na face do fundo, no interior da caixa.



Lanterna mágica – Criada pelo alemão Athanasius Kirchner, na metade do século XVII, baseia-se no processo inverso da câmara escura. É composta por uma caixa cilíndrica iluminada a vela, que projeta as imagens desenhadas em uma lâmina de vidro.






PRIMEIROS APARELHOS

PRIMEIROS APARELHOS     assista ao vídeo


irmãos Lumiere
Para captar e reproduzir a imagem do movimento, são construídos vários aparelhos baseados no fenômeno da persistência retiniana (fração de segundo em que a imagem permanece na retina), descoberto pelo inglês Peter Mark Roger, em 1826. A fotografia, desenvolvida simultaneamente por Louis-Jacques Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce, e as pesquisas de captação e análise do movimento representam um avanço decisivo na direção do cinematógrafo.

Fenacistoscópio - O físico belga Joseph-Antoine Plateau é o primeiro a medir o tempo da persistência retiniana. Para que uma série de imagens fixas dêem a ilusão de movimento, é necessário que se sucedam à razão de dez por segundo. Em 1832, Plateau inventa um aparelho formado por um disco com várias figuras desenhadas em posições diferentes. Ao girar o disco, elas adquirem movimento. A idéia era apresentar uma rápida sucessão de desenhos de diferentes estágios de uma ação, criando a ilusão de que um único desenho se movimentava.

Praxinoscópio – Aparelho que projeta na tela imagens desenhadas sobre fitas transparentes, inventado pelo francês Émile Reynaud (1877). A princípio uma máquina primitiva, composta por uma caixa de biscoitos e um único espelho, o praxinoscópio é aperfeiçoado com um sistema complexo de espelhos que permite efeitos de relevo. A multiplicação das figuras desenhadas e a adaptação de uma lanterna de projeção possibilitam a realização de truques que dão a ilusão de movimento.

Fuzil fotográfico – Em 1878 o fisiologista francês Étienne-Jules Marey desenvolve o fuzil fotográfico: um tambor forrado por dentro com uma chapa fotográfica circular. Seus estudos se baseiam na experiência desenvolvida, em 1872, pelo inglês Edward Muybridge, que decompõe o movimento do galope de um cavalo. Muybridge instala 24 máquinas fotográficas em intervalos regulares ao longo de uma pista de corrida e liga a cada máquina fios que atravessam a pista. Com a passagem do cavalo, os fios são rompidos, desencadeando o disparo sucessivo dos obturadores, que produzem 24 poses consecutivas.

Cronofotografia – Pesquisas posteriores sobre o andar do homem ou o vôo dos pássaros levam Étienne-Jules Marey, em 1887, ao desenvolvimento da cronofotografia a fixação fotográfica de várias fases de um corpo em movimento, que é a própria base do cinema.

Cinetoscópio – O norte-americano Thomas Alva Edison inventa o filme perfurado. E, em 1890, roda uma série de pequenos filmes em seu estúdio, o Black Maria, primeiro da história do cinema. Esses filmes não são projetados em uma tela, mas no interior de uma máquina, o cinetoscópio – também inventado por Edison um ano depois. Mas as imagens só podem ser vistas por um espectador de cada vez.

Cinematógrafo – A partir do aperfeiçoamento do cinetoscópio, os irmãos Auguste e Louis Lumière idealizam o cinematógrafo em 1895. O aparelho – uma espécie de ancestral da filmadora – é movido a manivela e utiliza negativos perfurados, substituindo a ação de várias máquinas fotográficas para registrar o movimento. O cinematógrafo torna possível, também, a projeção das imagens para o público. O nome do aparelho passou a identificar, em todas as línguas, a nova arte (ciné, cinema, kino etc.). 


Auguste Lumière (1862-1954) e Louis Lumière (1864-1948) nascem em Besançon, na França. Filhos de um fotógrafo e proprietário de indústria de filmes e papéis fotográficos, eram praticamente desconhecidos no campo das pesquisas fotográficas até 1890. Após freqüentarem a escola técnica, realizam uma série de estudos sobre os processos fotográficos, na fábrica do pai, até chegarem ao cinematógrafo. Louis Lumière é o primeiro cineasta realizador de documentários curtos. Seu irmão Auguste participa das primeiras descobertas, dedicando-se posteriormente à medicina.
Abaixo, no link, o vídeo de um estudante sobre a história do cinema:




HISTÓRIA DO CINEMA no tempo   assista ao vídeo





CINEMA MUDO




A apresentação pública do cinematógrafo marca oficialmente o início da história do cinema. O som vem três décadas depois, no final dos anos 20.


A primeira exibição pública das produções dos irmãos Lumière ocorre em 28 de dezembro de 1895, no Grand Café, em Paris. A saída dos operários das usinas Lumière, A chegada do trem na estação, O almoço do bebê e O mar são alguns dos filmes apresentados. Os filmes são documentários curtos sobre a vida cotidiana, com cerca de dois minutos de projeção, filmados ao ar livre.


Em dezembro de 1895, pela primeira vez um filme foi projetado publicamente em uma tela. Esta projeção foi realizada pelos irmãos Lumière e aconteceu num café parisiense. Foram cenas simplórias, sendo uma delas a de um trem chegando a uma estação. Em poucos meses, todas as grandes cidades da Europa tinham filmes em exibição.

A Sétima arte abrange muitas ramificações, além de ser um portal para exibição das mais diversas histórias e discursos ideológicos. O cinema mudo é considerado a origem de tudo.

PRIMEIRO CINEMA: O cinema mudo


Quando o cinema surgiu, ainda não havia um código próprio, mas estava  misturado a outras formas culturais: cartuns, revistas ilustradas e cartões-postais. Segundo historiadores, não existe um único descobridor do cinema, e os aparatos não surgiram em um só lugar.
Inicialmente, tinha-se os nickleodons, que custavam 1 nickel, que foi o marco inicial da atividade cinematográfica verdadeiramente industrial. A maioria dos filmes eram produzidos em plano único e a duração média dos filmes era de 5 a 10 minutos. Naquele momento, os espectadores estavam interessados nos filmes como forma de espetáculo visual. A maneira de se contar as histórias não chamava atenção. Foi com a explosão dos nickleodons que forçou-se a reorganização da produção, provocando mudanças nos aspectos da arte cinematográfica, ainda uma inovação fantásticas para todos, dos produtores culturais do período aos espectadores.

Em 1907, os filmes começaram a utilizar convenções narrativas especificamente cinematográficas, na tentativa de construir enredos auto-explicativos. O melodrama e a defesa da ordem social passaram a ser os gêneros dominantes. A crítica de muitos historiadores dizia que os primeiros filmes eram demasiadamente teatrais. Desfilaram no cinema desse período, estereótipos raciais, religiosos e de nacionalidade. Houve gozações de caipiras, imigrantes, policiais, vendedores, trabalhadores rurais e manuais.

Os cenários eram bastante simples e teatrais, o deslocamento dos atores se dava sempre pela lateral, acentuando a sensação de platitude (monotonia) e de teatralidade. Neste período, a câmera ficava estática, de modo a mostrar o corpo inteiro de um conjunto de pessoas, realizando panorâmicas apenas para reenquadrar certas ações mais movimentadas.

Em 1898, as tensões entre Estados Unidos e Espanha na disputa por Cuba e pelas Filipinas aumentou consideravelmente a demanda por imagens de guerra. É interessante perceber como nos primórdios tudo era realizado de forma pitoresca e adequada, claro, ao seu tempo. O primeiro King Kong (apenas como exemplo, pois não se encaixa no período aqui explorado) trazia uma salamandra como vilão. Essa salamandra foi adaptada e inseridos os efeitos técnicos da época. Em Battle of Manila Bay reproduziu-se, com barquinhos de papel sobre um tanque de água, a batalha entre Estados Unidos e Espanha. As filmagens foram realizadas em primeiro plano em um aquário com peixes vivos.

Havia as gags naquela época. Gags são as formas narrativas mais antigas do cinema. É uma piada visual cujo desenvolvimento narrativo tem duas fases, a preparação e o desfecho inesperado. Os filmes de perseguição eram muito populares, sinalizando uma preferência do público por ficções auto-explicativas. Algumas narrativas eram relatos incompletos que se apoiavam no conhecimento que o espectador já possuía sobre o assunto ou completados pelo comentador.

Entre 1907-1913, o cinema aos poucos organizou-se de forma industrial, estabelecendo uma especialização da várias etapas de produção e exibição de filmes, que passaram a ser mais compridos, atingindo cerca de 15 minutos. A figura do produtor, hoje indispensável numa produção cinematográfica surgiu neste período de transição do primeiro cinema. Nesta fase, podemos perceber o desenvolvimento das técnicas de filmagem, atuação, iluminação e enquadramento, no sentido de tornar a narração mais clara para o espectador.

Durante o período de transição, empresas da européias dominaram o mercado internacional. Aferimos então que de inicio, não era o cinema norte-americano que dominava o cinema mundial. Entre uma transição e outra, os americanos lançam o primeiro e mais longo espetaculoso filme: The Birth of a Nation (O nascimento de uma nação), longa que trazia a Guerra Civil americana como tema central.
Cartaz "A TRIP TO THE MOON", 1902

Para melhor entender este período, recomenda-se ler sobre George Mélies. Ilusionista francês de sucesso e um dos precursores do cinema, usava inventivos efeitos fotográficos para a criação de mundos fantásticos. Melies era proprietário do Théatre Robert-Houdin em Paris, que anteriormente havia pertencido ao ilusionista Jean-Eugène Robert-Houdin. Ganhou um protótipo criado pelo cinematógrafo inglês Robert W. Paul e ficou entusiasmado com isso, tanto é que saía filmando cenas do quotidiano em Paris.

Hoje, podemos encontrar diversos dos filmes mudos de George Mélies. Assista a A TRIP TO THE MOON abaixo:





A TRIP TO THE MOON - George Mélies -   assista ao vídeo

Filmes de George Mélies:

1. Une partie de cartes (1896)
2. L'Escamotage d'une dame (1896)
3. La Cuirassé Maine (1898)
4.
La caverne maudite (1898)
5. Cléopâtre (1899) (Cleópatra)
6. Le Christ marchant sur les eaux (1899)
7. Escamotage d'une dame chez Robert-Houdin (1896)
8. Illusioniste fin de siècle (1899)
9.
Cinderella (1899)
10. O Caso Dreyfus / L'Affaire Dreyfus (1899)
11.
Viagem à Lua / Le Voyage dans la Lune (1902)
12. Le Cake-walk infernal (1903)
13. La Flamme merveilleuse (1903)
14. O Reino das Fadas / Le Royaume des Fées (1903)
15.
O Monstro / Le Monstre (1903)
16. O Melómano / Le Mélomane (1903)
17. L'Auberge du Bon Repos (1903)
18. A Lâmpada Mágica / La Lanterne magicue (1903)
19. O Sonho do Mestre de Dança / La Rêve du Maître de Ballet (1903)
20. A Maldição de Fausto / Le Damnation de Faust (1903)
21. Le Bourreau turc (1904)
22. Le Roi du Maquillage (1904)
23.
Le Voyage à travers l'Impossible (1904)
24. Le Palais des Mille et Une Nuits (1905)
25.
Le Raid Paris-Monte Carlo en 2 heures (1905)
26. Les 400 Farces du Diable (1906)
27. L'Alchimste Parafaragamus ou la Cornue infernale (1906)
28.
O Eclipse / L'Éclipse du soleil en pleine lune (1907)
29. 20.000 Léguas Submarinas (1907)
30.
Le Rêve d'un fumeur d'opium (1907)
31. Le secret du Médécin (1910)
32. Les Hallucinations du Baron de Münchausen (1910) 

CHARLES CHAPLIN
Carlitos, o vagabundo
Charles Chaplin ou Carlitos, o vagabundo, um clown talentosíssimo de trajes maltrapidos, folgados sapatos, um chapéu-coco e uma bengala, imortalizadas na história do cinema mudo.
Charles Spencer Chaplin Jr., Nasceu na Inglaterra, Walworth - Londres, 16 de abril de 1889. Foi ator, diretor, roteirista e musico. Seu personagem, Charles Chaplin ficou conhecido na França, como "Charlot", na Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Romênia e Turquia, como Carlitos, no Brasil: "O Vagabundo (The Tramp)".


Chaplin foi uma das personalidades mais marcantes e criativas da era do cinema mudo, atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes.

Filmes de Charles chaplin

O idílio desfeito -1914
Os clássicos vadios - 1921
O garoto - 1921
Casamento ou luxo? - 1923
Em busca do ouro - 1925
O circo - 1928
Luzes da cidade - 1931
Tempos modernos - 1936
O grande ditador -1941
Monsieur Verdoux - 1947
Luzes da ribalta - 1952
Um rei em Nova York - 1957
A condessa de Hong Kong -1967


CENA DE "O CIRCO"   assista ao vídeo

O CIRCO - 1929 - "Oscar" de versatilidade e excelência na atuação, roteiro, direção e produção  

Em 1929 ganhou seu primeiro "Oscar" (versatilidade e excelência na atuação, roteiro, direção e produção - no filme The Circus). Diz-se que ele a usava para prender a porta de sua casa para não deixá-la bater. Esse fato desagradou a Academia de Hollywood que passou a não premiá-lo, apesar das indicações.
Um artista à frente de seu tempo, e sempre sinalizando nos seus filmes uma critica social e política, de uma forma sagaz e irônica.


Tempos Modernos foi um filme que criticava a mecanicidade dos trabalhos já no nascedouro da revolução industrial na Inglaterra, com seus trabalhos repetitivos, apoiados pelo TAYLORISMO, visando uma maior produtividade no menor tempo. De forma genial e engraçada, ele retrata a escravidão humana da classe operária migrada da era agrícola para a industrial. 
O vagabundo Carlitos é o povo, a visão do trabalhador. E Chaplin um homem antenado com as questões do seu tempo e em embate com elas.

Modern Times, 1936


CENA DE "TEMPOS MODERNOS"    assista ao vídeo 

“Criámos a época da velocidade, mas senti-mo-nos enclausurados dentro dela. Os nossos conhecimentos tornaram-nos cépticos; a nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.” Chaplin
Em 1940, em seu primeiro filme falado, O GRANDE DITADOR, Chaplin faz uma sátira com grande maestria sobre O NAZISMO, menosprezando também todos os ditadores do FASCISMO, novamente travando embate com os seus contemporâneos.


CENA DE "O GRANDE DITADOR" (1940)    assista ao vídeo


"O Grande Ditador" recebeu nomeações como melhor filme, melhor ator, melhor roteiro e música original, mas não foi premiado.




"O GRANDE DITADOR" - discurso do DITADOR    assista ao vídeo



Em 1952, Chaplin ganhou o Oscar de melhor música em Luzes da Ribalta (Limelight), de (1952). Após anunciar que iria viajar para Suíça com sua esposa Oona O'neil, o governo americano confisca seus bens e o Serviço de Imigração o proibe de retornar aos EUA, cassa seu visto e o acusa de "Atividades anti-americanas".
Este prêmio só pode ser recebido em 1972.

Em 1972, ainda no exílio, recebe um OSCAR pelas suas "incalculáveis realizações na indústria do Cinema", não se sabia se seria permitida sua entrada nos EUA. Ele recebe o prêmio especial da Academia, tendo sido aplaudido por mais de cinco minutos, em pé por todos os presentes.


RECEBENDO O OSCAR, 1972    assista ao vídeo

"Não preciso me drogar para ser um gênio... Não preciso ser um gênio para ser humano... Mas preciso do seu sorriso para ser feliz."


"Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegura o ensejo de trabalho, que dê futuro a juventude e segurança à velhice."





“Sem a minha mãe, acho que jamais me teria saído bem na mímica. Ela possuía a mímica mais notável que já vi. Por vezes, ficava durante horas à janela a olhar para a rua e reproduzindo com as mãos, os olhos e a expressão de sua fisionomia tudo o que se passava lá em baixo. E foi observando-a assim que eu aprendi não somente a traduzir as emoções com as minhas mãos e meu rosto, mas sobretudo a estudar o homem.”

Charles Chaplin, morreu no dia 25 de Dezembro de 1977, aos 88 anos, na Suíça, vítima de um derrame cerebral.



O DISCURSO FINAL DE "O GRANDE DITADOR"    assista ao vídeo



"O caminho da vida pode ser o da liberdade e da
beleza, porém, desviamo-nos dele.
A cobiça envenenou a alma dos homens, levantou
no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar
a passo de ganso para a miséria e os morticínios.
Criamos a época da produção veloz, mas nos
sentimos enclausurados dentro dela.
A máquina, que produz em grande escala,
tem provocado a escassez.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa
inteligência, empedernidos e cruéis.
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que máquinas, precisamos de
humanidade; mais do que de inteligência, precisamos de
afeição e doçura!
Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo estará perdido."
O Grande Ditador, Charles  Chaplin


CHARLES CHAPLIN - CENAS    assista ao vídeo



                  







DAVID GRIFFITH

1875-1948 - foi diretor de cinema americano, mais conhecido pelo seu controverso filme O Nascimento de uma Nação.
Foi um dos maiores realizadores de cinema norte-americano, um dos maiores do início da cinematografia, introdutor de inovações profundas na forma de fazer cinema, considerado o criador da linguagem cinematográfica.
Antes de chegar ao cinema, trabalhou como jornalista e balconista em lojas e livrarias. Griffith iniciou-se no cinema em 1908, com os chamados curta-metragens, que duravam entre 15 e 18 minutos. Tendo realizado cerca de 450 filmes entre 1908 e 1913. É o primeiro a utilizar dramaticamente o close, a montagem paralela, o suspense e os movimentos de câmera.
Em 1914, começou a dirigir filmes de longa-metragem. Em 1915, com O Nascimento de uma Nação(1915), sobre a Guerra Civil Americana, realiza a primeira longa-metragem americana, tido como a base da criação da indústria cinematográfica de Hollywood.
Em Intolerância (1916), usou quatro histórias diferentes, paralelas, para conduzir sua mensagem. Corações do Mundo (1918) tem como cenário a Primeira Guerra Mundial, e combina ficção e documentário.
A montagem paralela, isto é, a alternância de duas ou mais linhas de acção, e o salvamento no último minuto são duas formas de construir o suspense, e foram exploradas exaustivamente por David Griffith. O travelling é outra das características herdadas por Porter.
É considerado por muitos como um visionário do cinema, e ficou conhecido pelas polêmicas em que se envolveu, principalmente a nível político.
Dirigiu mais de 300 filmes, mas só alguns fazem sucesso. Admirador de Edgar Allan Poe, também escrevia poesias. No cinema é o primeiro a utilizar dramaticamente o close, a montagem paralela, o suspense e os movimentos de câmera. 


Em 1915, com Nascimento de Uma Nação (The Birth of a Nation), realiza o primeiro longa-metragem americano, tido como a base da criação da indústria cinematográfica de Hollywood. Com Intolerância (Intolerance), de 1916, faz uma ousada experiência, com montagens e histórias paralelas.




O NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO, 1915     assista ao FILME

 


INTOLERÂNCIA, 1916     assista ao FILME



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